segunda-feira, julho 31, 2006

Quanc II


Depois de 2 dias sem postar nada...
Aqui vai mais um pedaço de quando a noite cai....
Acho que está ficando bom, enfase no acho.

Mithra aguardava pela colega em um café próximo ao hospital. Tudo bem que o conceito de próximo em Brasília era razoavelmente relativo...Um lugar onde "logo ali" correspondia a pelo menos 15 minutos dentro do carro. Enfim, pelo menos para gente como elas o café era perto o suficiente.
- Senhorita, seu pedido - o garçon colocava a sua frente uma fatia de brownie coberto com sorvete de creme e calda de chocolate.
- Obrigada, traga um água mineral por favor.
O rapaz anotou o pedido e saiu, deixando-a com sua sobremesa favorita. Mal tinha começado a comer, viu a pessoa que tanto esperara chegar e sentar-se a mesa, com ela.
- Olá Mercedes.
- Tudo bem Arlete.
As duas riram, não gostavam de seus nomes de antes, nomes comuns na opinião delas feios. Nomes que as lembravam de uma época onde não haviam sido tão felizes quanto agora.
- E então? Como foi com o garoto? - perguntou Mithra, entre uma colherada e outra da sobremesa. - E mais uma coisa: dá para esquecer desse nome horrível? Affe, ninguem merece isso não.
- Bem, hoje foi o terceiro dia, espero que seja o suficiente. Sabe como é, eu nunca tinha feito isso antes. - Disse Arísia, enquanto dispensava o garçon com um gesto.
- E isso, não vem meio, que sei lá...naturalmente para vocês?
- Para mim, pelo menos não, nunca gostei de brincar com a comida.
- Certo, mas e agora?
- Bem, se tudo sair como o planejado, amanhã a noite, a gente vai ter que invadir o necrotério do Hotel, digo do Hospital onde ele está internado, e retirar o corpo de lá.
- Maravilha, não quer mais nada não? Um chá, biscoitos talvez?
- Vamos lá Mit, não é tão ruim assim. Aliás por que você me apressou?
- Bem um passarinho me contou que os tios do garoto tinham acabado de chegar, e que estavam indo vê-lo, achei que de repente você não estaria preparada para encontrá-los. Assim no meio da noite, sem uma roupa apropriada.
- Seu amigo passarinho tem idéia se os caras são mesmo caçadores? - Ela parecia preocupada, não queria ver o garoto morrer pela segunda vez. Em um intervalo tão curto de tempo.
- Ele jura por todas as penas dele, que sim, eles são. Mas você sabe que o Juan, não gosta do Guilherme e muito menos aprova tudo isso.
- É eu sei...Isso é um problema que só vai me preocupar quando acontecer, por enquanto, vou fingir
- Ainda não, por que?
- Esqueceu do nosso pequeno compromisso?
- Na verdade não, apenas estou fazendo um lanchinho para evitar problemas, se é que você me entende.
- Claro que entendo.
- Façamos o seguinte então: eu vou buscar o Juan, lá no lago sul, e depois te encontro no mirante do Jardim Botânico. - Disse a vampira se levantando da mesa.
- Por mim tudo bem, devo demorar, se for o caso não me esperem.
- Como eu queria ter certeza que não ia ser necessária a sua presença. Até mais.
Enquanto a vampira se afastava Mitrha olhou por um instante pensativa para o doce. Sabia que o lance com o Juan seria extremamente complicado, o outro vampiro estava simplesmente possesso com a possibilidade de "dividir" por assim dizer, Arísia. E para piorar a situação tinha absoluta certeza que tinha sido ele que ensinara a amiga a criar um novo vampiro, e não poria a mão no fogo sobre a acuidade das informações.
Terminou de comer, pagou a conta e saiu do local. Procurando um lugar relativamente ermo para poder se transformar em lobo, não acreditava que algum dia pudesse ter problemas com alguém, mas já haveria morte suficiente por uma noite quando se encontrasse com os amigos.

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domingo, julho 30, 2006

M de blogger

Pombas, tem uma semana que toda feliz, eu mando as mensagens para o Blog...e hoje venho aqui ver, e não publicada nenhuma...mas que M....
Re

sexta-feira, julho 21, 2006

Sol


Bom dia

Bem, hoje não tem contos
Tem uma música do Jota Quest...
Agradecimentos à Priscilla Lopes do "Mamães de Anjinhos"

O Sol
Jota Quest
Composição: Antônio Júlio Nastácia
Ei dor
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou

Ei dor
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá vou
É pra lá que eu vou

Yeah
Caminho do sol baby
Lalalalala
Caminho do sol baby

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou

E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
Lalalalalalala
É pra lá que eu vou
Lalaralara
Onde tenha sol, é pra lá que eu vou

quinta-feira, julho 20, 2006

Edição extra


Bem, eu sei que a gente não deve blogar duas vezes por dia.
Mas levando em consideração que no primeiro post ( se é que ele vai aparecer) eu esqueci de mencionar o dia do amigo.
Então feliz dia dos amigos, para aqueles que o são.
Para os que não são, ou não gostam de mim...bem paciencia.
até

Quanc II


Depois de 2 dias sem postar nada...
Aqui vai mais um pedaço de quando a noite cai....
Acho que está ficando bom, enfase no acho.

Mithra aguardava pela colega em um café próximo ao hospital. Tudo bem que o conceito de próximo em Brasília era razoavelmente relativo...Um lugar onde "logo ali" correspondia a pelo menos 15 minutos dentro do carro. Enfim, pelo menos para gente como elas o café era perto o suficiente.
- Senhorita, seu pedido - o garçon colocava a sua frente uma fatia de brownie coberto com sorvete de creme e calda de chocolate.
- Obrigada, traga um água mineral por favor.
O rapaz anotou o pedido e saiu, deixando-a com sua sobremesa favorita. Mal tinha começado a comer, viu a pessoa que tanto esperara chegar e sentar-se a mesa, com ela.
- Olá Mercedes.
- Tudo bem Arlete.
As duas riram, não gostavam de seus nomes de antes, nomes comuns na opinião delas feios. Nomes que as lembravam de uma época onde não haviam sido tão felizes quanto agora.
- E então? Como foi com o garoto? - perguntou Mithra, entre uma colherada e outra da sobremesa. - E mais uma coisa: dá para esquecer desse nome horrível? Affe, ninguem merece isso não.
- Bem, hoje foi o terceiro dia, espero que seja o suficiente. Sabe como é, eu nunca tinha feito isso antes. - Disse Arísia, enquanto dispensava o garçon com um gesto.
- E isso, não vem meio, que sei lá...naturalmente para vocês?
- Para mim, pelo menos não, nunca gostei de brincar com a comida.
- Certo, mas e agora?
- Bem, se tudo sair como o planejado, amanhã a noite, a gente vai ter que invadir o necrotério do Hotel, digo do Hospital onde ele está internado, e retirar o corpo de lá.
- Maravilha, não quer mais nada não? Um chá, biscoitos talvez?
- Vamos lá Mit, não é tão ruim assim. Aliás por que você me apressou?
- Bem um passarinho me contou que os tios do garoto tinham acabado de chegar, e que estavam indo vê-lo, achei que de repente você não estaria preparada para encontrá-los. Assim no meio da noite, sem uma roupa apropriada.
- Seu amigo passarinho tem idéia se os caras são mesmo caçadores? - Ela parecia preocupada, não queria ver o garoto morrer pela segunda vez. Em um intervalo tão curto de tempo.
- Ele jura por todas as penas dele, que sim, eles são. Mas você sabe que o Juan, não gosta do Guilherme e muito menos aprova tudo isso.
- É eu sei...Isso é um problema que só vai me preocupar quando acontecer, por enquanto, vou fingir que tudo esta bem. Já terminou?
- Ainda não, por que?
- Esqueceu do nosso pequeno compromisso?
- Na verdade não, apenas estou fazendo um lanchinho para evitar problemas, se é que você me entende.
- Claro que entendo.
- Façamos o seguinte então: eu vou buscar o Juan, lá no lago sul, e depois te encontro no mirante do Jardim Botânico. - Disse a vampira se levantando da mesa.
- Por mim tudo bem, devo demorar, se for o caso não me esperem.
- Como eu queria ter certeza que não ia ser necessária a sua presença. Até mais.
Enquanto a vampira se afastava Mitrha olhou por um instante pensativa para o doce. Sabia que o lance com o Juan seria extremamente complicado, o outro vampiro estava simplesmente possesso com a possibilidade de "dividir" por assim dizer, Arísia. E para piorar a situação tinha absoluta certeza que tinha sido ele que ensinara a amiga a criar um novo vampiro, e não poria a mão no fogo sobre a acuidade das informações.
Terminou de comer, pagou a conta e saiu do local. Procurando um lugar relativamente ermo para poder se transformar em lobo, não acreditava que algum dia pudesse ter problemas com alguém, mas já haveria morte suficiente por uma noite quando se encontrasse com os amigos.

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segunda-feira, julho 17, 2006

Uma sobre vampiros


Está aqui não é uma das melhores, estou tentando reescrevê-la.
É uma história sobre vampiros, aliás uma das primeiras que escrevi.

Quando a Noite cai

O quarto do hospital tinha um cheiro horrível, seu olfato sensível estava reclamando. Porém não tinha muita escolha, havia dado sua palavra muitos anos antes, de que cuidaria do moleque, mas na época não achava que teria tantos problemas. Como raios, aquele infeliz tinha conseguido enfiar o dedo na ferida de tanta gente?
Dentro dos quartos não haviam câmeras, e levando em consideração a disposição de "hotel" que o local apresentava, não foi difícil para ela pular para a sacada, que dava para o jardim, e entrar no quarto escondida. O problema é que não fora difícil para ela, não o seria para outros, e era isso que queria impedir.
- Garoto, se seu pai tivesse vivo, eu bateria nele até ele gritar que nem gente. Aquele babaca. - ela murmurou, para não alertar qualquer enfermeira que pudesse estar de ronda.
Não achava que tinha muito tempo. Um uivo longo cortou a noite, e isso não pareceu à vampira nem um pouco bom. O garoto tinha um alvo pintado na testa, e cada segundo começava a valer ouro.
Não se demorou muito mais, se seus cálculos tivessem corretos, essa era a última vez que precisaria fazer isso. Mordeu o pulso do garoto, tendo o cuidado de tapar a boca dele, antes de mais nada, não teria como explicar sua presença ali, se por acaso ele acordasse gritando. Como das outras vezes, nada aconteceu: sua vítima estava demasiadamente fraca para esboçar qualquer reação.
* Até amanhã Guilherme... - murmurou antes de sair pela sacada do quarto. Tinha coisas importantes para fazer.

sábado, julho 15, 2006

Sem muita inspiração hoje

Pois é,
Hoje tou sem inspiração para postar textos, mesmo por que não estou com eles aqui...E o que eu queria postar ficou em outro computador.
Ontem foi dia de dar um passeio e ir ver a Darkling, tomar chocolate quente e comer pipocas. E é claro, comentar como nossas irmãs más, de bigodes, fazem coisas que todos duvidam.
Inté

sexta-feira, julho 14, 2006

Mais uma de contadores de história.


A série de histórias que eu chamo de Contadores de História e Daemons, originalmente não é minha.
Um amigo meu chamdo Gilson começou a desenvolver o argumento dessas histórias, eu entrei de gaiata, e acabei ficando como "parceira" dele.
Agora estou colocando as partes que escrevemos juntos de CheD.
Uma coisa que vale a pena colocar é que sim, Erin é o nome de uma das personagens principais da série ao lado do Asrail...

Desde de que chegara pela primeira vez a Maael havia escolhido aquela floresta como um lugar especial. Talvez pelos "sonhos" que tinha cada vez que entrava lá. Elegera uma pequena clareira perto do rio como seu refugio. Sempre que podia ir até aquele reino fazia questão de passear por ali. Era cercada por arvores imensas de copas cerradas que deixavam apenas uns poucos raios de sol passarem; umas poucas pedras espalhadas ao redor davam ao lugar uma aparência aprazível. Ali não precisava lutar com ninguém, podia ser apenas ela mesma. Não havia necessidade de ficar preocupada com modos, ou convenções, ou com que os outros iriam pensar. Respirou fundo e começou a retirar as botas, depois despiu a parte de cima do uniforme que usava, ficando com a blusa verde clara sem mangas que utilizava sob ele. Tirou o cinto com a espada e colocou ao lado do resto das coisas, subiu a barra das calças e entrou no rio até que a água chegasse aos seus joelhos. Parou e ficou contemplando o céu, absorta em seus pensamentos, até o momento em que Erin ouviu um barulho as suas costas. "Droga! Se for o Fek, vou passar uma semana sem poder me levantar.". Tentou se virar rapidamente, para correr até a espada que ficara na margem, junto com as botas e a parte de cima do blusão verde. Na pressa, acabou pisando em falso, caindo ruidosamente na água, com sua honra e dignidade arranhadas. Tentou se levantar, em vão. As pedras do fundo do rio eram tão escorregadias quanto sabão.
Antes que pudesse se erguer por iniciativa própria, Erin sentiu o toque de alguém segurando-a, pelos braços, erguendo-a em seguida, com certa dificuldade, até que se viu novamente de pé. Entretanto, a menina se virou de forma brusca dizendo a seu benfeitor
"- Me largue! Eu não preciso de ajuda".
A resposta veio num tom de voz baixo, que ela conhecia bem:
- Se você prefere assim...
A garota havia sido levantada o suficiente para que seus pés não tocassem o fundo do rio. No momento em que foi solta, pisou novamente em falso, e foi agraciada com mais um banho. Desta vez sabia que na superfície estaria alguém a observá-la, mas que não se atreveria a estender-lhe a mão sem a certeza de que desta vez sua ajuda seria bem vinda.
Erguendo o rosto Erin pôde ver, por entre as mechas de cabelos que caiam em seus olhos, um rapaz alto e magro, cujos cabelos teimavam em cair em seus olhos. Ele era bonito, não como os outros rapazes que ela conhecia, mas de uma forma suave. Ao se dar conta de que não estavam muito distantes um dos outro, uma idéia passou pela cabeça da menina que começou a sorrir, o que fez com que ele estranhasse.
- Pela forma que você me recebeu, pensei que estivesse chateada com algo. Do que está rindo? - disse Asrail, enquanto se inclinava, estendendo-lhe a mão - Vem, eu te ajudo a levantar.
Não obteve resposta. Erin apenas continuou sorrindo, estendendo sua mão em resposta, segurando a dele com força, e achando um ponto firme para apoiar os pés, puxou o garoto para seu encontro na água. Com essa atitude a garota deflagrou uma pequena guerra aquática entre os dois, que durou alguns instantes até que o rapaz pedisse uma trégua.
- Paz! Eu desisto, não existe maneira de eu vencer você moça.
Erin estava se levantando com todo o cuidado para não cair , estendeu a mão para Asrail dizendo:
- Eu tinha que ajustar as contas por causa do tombo . - Segurando a mão do amigo com força ela usou o peso do corpo para ajudá-lo a levantar.
- Ainda bem que é minha amiga...Imagina se não fosse.
Eles saíram do rio, a garota começou a soltar as amarras que mantinham a calça no lugar, ela começou a tirá-la, sob o olhar pasmado de Asrail, que começava a ficar vermelho, num tom bastante parecido com o dos cabelos da moça.
- Erin, que é que você está fazendo?
- Tirando a minha calça para secar. Algum problema?
Antes que ele pudesse dizer algo, ela terminou de desamarrar os laços e deixava a calça cair na areia. Por um instante o rapaz prendeu a respiração, até perceber que na verdade a blusa era parte de um macacão verde que ia até os joelhos , obviamente grudado ao corpo, de forma a não atrapalhar os movimentos do usuário.
- Nossa... - ele murmurou
- Você disse alguma coisa?
- Não.
- A propósito, acho melhor tirar o seu uniforme também, você pode ficar doente. Façamos o seguinte: tire as roupas e me entregue, e eu as estenderei ao lado das minhas.
O rapaz tirou a camisa e a camiseta que usava por baixo e entregou para a amiga. Mas não tirou a calça comprida que usava, apesar do jeans molhado estar se tornando um incomodo. Depois de estender as duas peças de roupa é que ela se deu conta que ele não tinha nada por baixo da camiseta, o que gerou uma expressão ao mesmo tempo divertida e espantada.
- O que foi? - Ele perguntou constrangido ao perceber o olhar dela.
- Estranho, não usam o cantier na sua terra?
- Cant o que?
- Cantier. - E apontou para o macacão verde que usava, por baixo das roupas
- Não.
- E como fazem quando precisam trocar de uniforme na frente uns dos outros?
Ele suspirou, como explicaria a ela que na Terra as pessoas não se trocavam na frente das outras, a menos que tivessem algum tipo de relacionamento muito intimo.... "Será que ela iria compreender?".
- Não fazemos. Não se sente "observada" quando anda desse jeito?
Ela riu da pergunta dele, ainda rindo respondeu:
- Ora Asrail, qualquer homem que ouse olhar assim para uma "irmã-em-armas" seria morto no mesmo instante pelos seus companheiros...Pelo menos nos exércitos que eu conheço as regras funcionam dessa forma. Agora se a mulher em questão não for uma guerreira, eu espero que ela consiga correr muito, por um longo tempo e bastante rápido.
Ele viu que enquanto ela falava, seu semblante ficava um pouco mais sombrio.
- O que houve? - questionou o rapaz
- Eu vi isso acontecer certa vez...E não foi uma cena bonita. Na época meu instrutor não permitiu que eu me retirasse e obrigou-me a assistir tudo o que aconteceu com a pobre mulher.
Ele passou a mão pelos cabelos dela, sabia que isso sempre a deixava mais calma, e muita vezes até mais animada, puxou-a para perto de si e deitou-a no colo. E assim eles ficaram até que ela dormiu, pouco depois ele também caía no sono.
O cochilo durou alguns minutos apenas, mas foi o suficiente para que ambos acordassem com fome. Felizmente Erin possuía alguma comida na mochila, o bastante para que os dois comessem bem.
Eles ainda conversaram por um tempo, foi quando a moça olhou para o céu e deu um pulo, começando a arrumar suas coisas rapidamente, o que gerou uma certa confusão no garoto:
- O que houve Erin?
- Tenho que ir, meu tutor está me aguardando e eu não posso me atrasar.
- Ah tá...que pena.
Ela terminara de vestir o uniforme verde e agora atava o cinto onde estava a espada. Colocando a mochila nas costas ela saiu correndo por um trilha, sem antes dizer:
- Até mais Asrail.
- Até mais Erin.

quinta-feira, julho 13, 2006

Primeiro as coisas primeiras


A Cidadela.

A cidadela é uma figura que apareceu apenas uma outra vez em alguma história minha, que acaboou virando título de uma delas. "A cidadela dos Sonhos" vai ser postado aqui, espero que gostem.
Agora esta cidadela, é um lugar diferente, por que fica em outro mundo, esse mundo é Somrane.
E talvez esse possa ser o começo de Contadores de História & Daemons.

Quando Asrail chegou aos portões da Cidadela, ele encontrou uma mulher esperando por ele do lado de fora. E por um instante ele parou para observá-la, antes de pronunciar uma palavra que fosse.
- Seja bem vindo Asrail, estava esperando por você. - a voz dela não havia mudado nada naqueles anos todos que tinham se passado. Continuava a mesma: os mesmos olhos, o mesmo sorriso, o mesmo cabelo.
Ele não chegou a pensar em olhar para trás, sabia que seus filhos estavam bem, que os avós cuidariam deles. E que de mais a mais, sempre havia sonhado com aquele reencontro.
Abraçaran-se.
- Vamos, não chore. Estamos juntos de novo? Não estamos? - Erin sorria para ele. O mesmo sorriso que ele sentiu falta naqueles longos anos que se passaram.
- Como ficarão as crianças?
- Bem, eles são filhos de dois Daemons, são nossos filhos, eles ficarão tristes quando perceberem a segunda constelação no céu, mas ficarão felizes por que sabem que estaremos juntos, e que um dia poderemos nos reunir novamente.
Asrail suspirou, ele pensou em muitas coisas, principalmente em como sentiria falta dos filhos...De estar com eles, e dos netos que ainda estavam por vir.
- Ao menos nós podemos visitá-los? - Ele tentou sem muitas esperanças de conseguir uma resposta positiva.
- Podemos, desde que obeçamos a algumas regrinhas...- ela sorriu - Ou você realmente acha que nunca estive com vocês? Nos momentos felizes e nos tristes eu estive lá, porém, mesmo sendo Deuses, nós temos que obedecer regras Asrail. Agora vamos, tenho que te mostrar uma infinidade de atribuições que são suas. - Ela começou a caminhar para dentro dos portões da cidadela.
- Ué? A gente ainda tem atribuições? Pensei que depois que a gente morre, a vida...digo a morte, digo...sei lá a existência é só alegria. - Ele parecia confuso.
- Você viveu tempo demais na Terra, nós somos Deuses, temos coisas a fazer, por exemplo, como Daemon do Destino, tenho a obrigação de cuidar para gerenciar os pedidos dos meus devotos, e coisas assim. Definir algumas coisas na vida de alguns humanos...Conceder ou não, bençãos dadas em nome do Destino, escolher meus clérigos e por aí vai. Sem contar que tenho que apresentá-lo formalmente ao Caos.
- E eu que pensava, que de agora em diante tudo seria tranquilidade. - Ele comentou coçando a cabeça.
Os dois sorriram, e seguiram o caminho. As coisas finalmente tinham dado certo.

quarta-feira, julho 12, 2006

Para começar


Para começar os posts, deste blog, colocarei uma música da banda Kamelot.
Eu gosto e acho muito bonita.

little by little
I've come to this point
on my own I've been searching my way
I lost you so early
the days went so fast
you don't know how I prayed every day

a song to remember
a song to forget
you'll never know how I tried
to make you proud
and to honor your name but
you never told me goodbye

now that you are gone
casting shadows from the past
you and all the memories will last

don't you cry
or suffer over me
I will be waiting for you
don't you cry
angels never fade away
I'll be watching over you
see you through

now I'm a man and
I'm feeling you still
could it be you were there all along
a time to surrender
a time to forgive
with solace I give you this song

now that you are gone
casting shadows from the past
in my dreams I hear your voice at last

don't you cry
or suffer over me
I will be waiting for you
don't you cry
angels never fade away
I'll be watching over you

I can see you tonight
in the pale winter light
father and son again
the bond of blood will never end